domingo, 18 de novembro de 2012

Durma bem


Dica número 1 para ter uma boa noite de sono: não assistir logo antes de ir pra cama um filme super cabeça envolvendo drogas (e consequentemente sua apologia ou não), morte de pessoas super queridas, problemas familiares, escolhas de vida, filosofia de viciado e, claro, pessoas lindas e magras se divertindo quando você está em uma vibe totalmente oposta.

Estou aqui com a cabeça a mil, me perguntando porque as pessoas ainda morrem de overdose, que vida vazia que tanto faz com que alguém queira fugir do ego, expandir até... Ou e quando a pessoa não consegue fazer absolutamente nada, nem apreciar uma linda paisagem, curtir música, amigos ou sexo, sem estar drogado.

Será que algum dia eu conseguiria me divertir em Ibiza ou Amsterdã ou em qualquer festa rave dançando ao som da exaustiva e repetitiva música eletrônica, quando as pessoas mais se fecham em si do que se abrem para o outro? Será que eu estou suficientemente bem comigo mesmo pra curtir só a minha companhia ao invés de buscar interação com mais alguém? Será que eu não suporto por muito tempo a companhia de certas pessoas porque elas não são grandes amigas com o céu e o mar e a terra em comum para partilharmos tudo, até o silêncio??? Será que eu só vou me abrir para o outro quando eu estiver bem comigo, ou como disse uma amiga hoje, quando eu não for mais tão exigente comigo mesma?

Quantas oportunidades mais eu terei de acertar?

Quantas vezes mais me arrependerei e me martirizarei por errar?

E, pelo amor de Deus, quando é que eu vou me amar e me aceitar do jeito que sou? Ou mudar definitivamente para ser o que eu ame? Ou deveria amar primeiro para então mudar?

Diante do sobressalto da dúvida e inspirada pelo filme, opto por usar uma droga (valeriana, no caso) para me ajudar a relaxar, mudar a epifania da reflexão inquiridora para a paz interior...

Interessante a abundância e a diversidade de caminhos a se trilhar nesta vida... Vamos trilhar...

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